ATUALIZAÇÃO DO PROJETO ICOPE NO BRASIL

  • Marcus Vinícius MARCONDES Graduando do Curso de Fisioterapia da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo-UNIMOGI
  • Sttéfany Caroliny de OLIVEIRA Graduanda do Curso de Fisioterapia da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo-UNIMOGI
  • Camila Maria Prudêncio Pilla TEIXEIRA Mestre em Biotecnologia pela UNAERP e Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo-UNIMOGI
Palavras-chave: Ferramenta de triagem ICOPE, Capacidade intrínseca, Pessoas mais velhas

Resumo

O envelhecimento é um processo natural, podendo resultar em perda de funções, autonomia e impactar a qualidade de vida dos idosos. Com o aumento da longevidade a população idosa tem enfrentado desafios como doenças crônicas e declínio funcional. A Organização Mundial de Saúde (OMS) criou ICOPE (Integrated Care for Older People), trata-se de uma estratégia para promover o envelhecimento saudável sendo focada na manutenção da capacidade intrínseca da pessoa idosa, englobando aspectos como mobilidade, audição, visão, cognição, vitalidade e saúde psicológica. O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicabilidade do ICOPE no mundo e no Brasil, através de uma revisão bibliográfica. Estudos internacionais demonstram sua eficácia na identificação precoce de declínios funcionais, com resultados positivos em países como a China, França e Espanha. No Brasil, o ICOPE está sendo adaptado ao contexto local, com a participação de universidades e instituições de saúde, e busca ser implementado no Sistema Único de Saúde (SUS), como ferramenta de triagem para melhorar o acompanhamento de idosos. Apesar dos avanços, ainda existem desafios para validar a ferramenta, como a capacitação de profissionais de saúde e a superação de barreiras tecnológicas e sociais. Deste modo, mais estudos longitudinais são necessários para avaliar a eficácia do ICOPE.
Publicado
08-03-2025