EFEITO DO ULTRASSOM E DA RADIOFREQUÊNCIA NO TRATAMENTO DE FIBROEDEMA GELÓIDE
Emilli Albino CAVASSINI
Graduando em fisioterapia. Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo (UNIMOGI) – Brasil.
Samara Aparecida MACHADO
Fisioterapeuta especialista em Dermato Funcional e Estética pela Faculdade Hermínio Ometto -FHO, Docente no Curso de Fisioterapia; Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo (UNIMOGI).
Palavras-chave:
Celulite, Radiofrequência, Terapia por ultrassom
Resumo
O estudo aborda a pressão estética sobre mulheres, que leva à busca de perfeição na imagem pessoal e explora o fibro edema gelóide (FEG), mais conhecido como celulite, uma alteração dos tecidos dérmicos que causa um aspecto de "casca de laranja" na pele que leva muitas mulheres a tratarem. O objetivo é avaliar a eficácia dos tratamentos com ultrassom (US) e radiofrequência (RF), tanto individualmente quanto em combinação, para reduzir os efeitos do FEG. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica qualitativa de estudos publicados entre 2014 e 2024, com dados encontrados nas bases de pesquisa PubMed e Google Acadêmico. Os resultados indicam que a radiofrequência, ao promover um estímulo térmico profundo, é eficaz na melhoria da firmeza da pele e na redução da aparência do FEG em comparação ao ultrassom, que atua superficialmente. Embora o ultrassom seja útil em tratamentos complementares, realizando uma evolução no aspecto da pele tornando a mais firme e com menores ondulações, a radiofrequência isolada se destaca como opção preferencial, especialmente em graus mais avançados. O estudo concluiu que a escolha do tratamento deve considerar o grau do FEG e as expectativas do paciente, recomendando mais pesquisas para definir parâmetros que maximizem os efeitos.