ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AS FRAGILIDADES ENCONTRADAS NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: REVISÃO INTEGRATIVA

  • Maria Carolina MARQUES Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Mogiana de São Paulo - UNIMOGI
  • Andressa Gomes MELO Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas; Enfermeira assistencial na área de Transplante de Medula Óssea e Onco-Hematologia - HC/Unicamp e Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Unimogi – SP – Brasil
Palavras-chave: Morte encefálica, Obtenção de órgãos e tecidos, Equipe interdisciplinar, Enfermagem

Resumo

A obtenção de órgãos e tecidos para transplante têm aumentado a expectativa de vida do homem, porém, observa-se uma divergência preocupante entre oferta e demanda. Este desacordo envolve uma série de fatores, dilemas éticos, religiosos, profissionais e organizacionais. OBJETIVO: Identificar a importância da capacitação da equipe multidisciplinar e a atuação do enfermeiro no acolhimento ao paciente doador de órgãos e família. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com artigos publicados entre 2018 a 2023, encontrados em bases de dados como Scielo, Lilacs e Bireme. RESULTADOS: Foram encontrados 163 artigos, e após a aplicação dos filtros foram selecionados 65 artigos para leitura do resumo. Por fim, após leitura e avaliação do conteúdo abordado segundo os critérios de inclusão, foram selecionados 17 artigos para construção desta revisão. Dentre os principais motivos citados na literatura para a não efetivação da doação de órgãos, destaca-se a recusa familiar, o despreparo teórico e prático da equipe multidisciplinar envolvida no cuidado ao paciente, condições estruturais e logísticas inadequadas e as contraindicações médicas. CONCLUSÃO: A efetividade do processo de doação e captação de órgãos está relacionada a uma atuação resolutiva aliada ao conhecimento científico e prático do enfermeiro responsável pelo paciente em morte encefálica.
Publicado
06-03-2024