O embate entre clássicos e keynesianos coloca em cheque a generalidade e o papel da economia teórica na descrição, compreensão e diligência do cenário e do agente econômicos. Ainda que em momentos de crise a prescrição keynesiana retorne ao cerne das análises, a preponderância do discurso ortodoxo mostra que há, na própria sociedade, certo reconhecimento em relação ao comportamento do indivíduo e do espaço que ocupa. No descompasso entre as prescrições teóricas e as possibilidades práticas, esse artigo pretende revisar o discurso de ambas as correntes e compreender o momento de crise econômica, em que as análises entram em conflito.
Biografia do Autor
Tatiana Rimoli Gzvitauski
Mestre em Economia pela FCLAr-UNESP. Docente na Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo.