LESÃO POR PRESSÃO EM POSIÇÃO PRONA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA COVID-19

Patricia Pereira Santos SOUZA; Tabata Moreira QUEIROZ; Andressa Gomes MELO; Raissa Silveira CINTRA

Patricia Pereira Santos SOUZA Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Mogiana de São Paulo - UNIMOGI.
Tabata Moreira QUEIROZ Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Mogiana de São Paulo - UNIMOGI.
Andressa Gomes MELO Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas; Enfermeira assistencial na área de Transplante de Medula Óssea e Onco-Hematologia - HC/Unicamp e Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Unimogi – SP – Brasil.
Raissa Silveira CINTRA Especialista em Clínica Médica e Cirúrgica pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo; Enfermeira assistencial na área de Unidade de Terapia Intensiva Adulto – Santa Casa Mogi Mirim e Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Unimogi – SP – Brasil.

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva, Úlcera de Pressão, Coronavírus, Pronação

Resumo

O Covid-19 causou um grande impacto mundial e necessidade de internações em Unidades de Terapia intensiva. O posicionamento de prona, manobra utilizada para proporcionar melhoria nos parâmetros respiratórios, no combate a hipoxemia, foram amplamente adotadas a esses pacientes internados. Este posicionamento aumenta a incidência de risco para lesão por pressão e edema facial, associado ao uso de drogas vasoativas, ventilação mecânica e sedação. OBJETIVO: Realizar revisão integrativa de literatura sobre os cuidados executados no posicionamento de prona em pacientes com diagnóstico de Covid-19 pela equipe de enfermagem. MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura, no qual a busca foi realizada no período de fevereiro a junho de 2022 das bases de dados científicas. RESULTADOS: Observou-se que a LPP está associada a vários fatores como morbidade, uso de dispositivos, ventilação mecânica e instabilidade hemodinâmica relacionado a períodos prolongados, cisalhamento e a pressão da pele, sendo a prevenção e a implementação de medidas pela equipe de enfermagem indispensáveis para o impacto ocasionado na posição prona e o surgimento das LPPS. CONCLUSÃO: Diante deste é essencial que a equipe de enfermagem esteja qualificada, para avaliar os riscos de LPP, implantando e planejando ações voltadas para a prevenção.