ESTUDO DE CASO: USO DA FARINHA DA CASCA DO MARACUJÁ NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM PACIENTE IDOSO

  • Karina Carvalho da SILVA Discente do Curso de Graduação em Nutrição; União Mogiana para o Desenvolvimento da Educação - UNIMOGI – Brasil
  • Daniel Henrique do Amaral CORRÊA Doutor em Biologia Funcional e Molecular (Bioquímica de Proteínas); Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP – Brasil
Palavras-chave: Diabetes Mellitus, Fibras alimentares, Controle glicêmico, Idoso

Resumo

Diabetes mellitus tipo 2 é uma doença que atinge grande parte da população, em sua maioria pessoas adultas. A procura por alternativas não medicamentosas para o controle da doença é grande. Alimentos funcionais são aqueles que além de suas funções básicas, oferecem benefícios para a saúde, como a farinha da casca do maracujá, conhecida pela sua função hipoglicemiante, devido a pectina presente na mesma ser capaz de reduzir os níveis glicêmicos. No presente trabalho, realizou-se um estudo de caso de um voluntário diabético há mais de 30 anos, o qual fez uso por 52 dias de 20 g diárias da farinha, tendo a glicemia capilar aferida diariamente em três momentos e outros parâmetros bioquímicos mensurados. O estudo mostrou ligeira queda de parâmetros glicêmicos: 8,8 % da HbA1c e 11,0 % da frutosamina. Os triglicerídeos, colesterol total, LDL-colesterol e leptina apresentaram melhora, com queda de 34,0 %, 16,2 %, 13,5 % e 57,0 %, respectivamente. Melhoras de parâmetros aferidos sugerem potencial efeito benéfico da farinha no controle da diabetes, entretanto, experimentos mais detalhados são necessários para a busca de conclusões mais robustas com relação ao uso da farinha da casca de maracujá no controle coadjuvante da diabetes mellitus.
Publicado
10-06-2021