MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DO STAPHYLOCOCCUS AUREUS A ANTIBIÓTICOS

  • Phylipe Adrian CUSSOLIM Farmacêutico.; Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UNIPINHAL– Brasil;
  • Ademir SALVI JUNIOR Doutor Fármacos e Medicamentos; Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP. – Brasil
  • André Luiz de MELO Agrônomo; Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - UNIPINHAL)– Brasil
  • Adriana de MELO Doutora em Farmacologia; Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP - Brasil
Palavras-chave: S.aureus, antibioticoterapia, resistência bacteriana

Resumo

O S. aureus é uma das bactérias patogênicas mais importantes, uma vez que atua como agente de uma ampla gama de infecções, variando desde aquelas localizadas, geralmente superficiais, até algumas disseminadas, com elevada gravidade. Embora o S. aureus possa ser susceptível à ação de várias drogas contra bactérias Gram-positivas (tais como penicilinas, cefalosporinas, eritromicinas, aminoglicosídeos, tetraciclina e cloranfenicóis), é também reconhecida pela sua elevada capacidade de desenvolver resistência a todas. Portanto, a antibioticoterapia adequada das infecções estafilocócicas deve ser precedida da escolha da droga com base nos resultados de susceptibilidade. Desta forma, este artigo teve como objetivos fazer uma análise dos mecanismos de resistência do S. aureus a antibióticos convencionais. Diante do exposto, isso se deve ao uso indiscriminado, à venda sem controle, e pela falta de pesquisa com novas metodologias de combate aos mesmos. No caso do S. aureus, que já demonstra uma capacidade enorme de produzir resistência, desde que se descobriu a primeira forma de combate (1940), até os dias atuais, pouco foi feito nesse sentido. Muitos estudos são direcionados neste sentido, de mesclarem tratamento com moléculas sintéticas e extratos naturais, porém, ainda não é o suficiente.
Publicado
10-01-2021