ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA AUTOMEDICAÇÃO COM ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS EM UMA DROGARIA DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL-SP

  • Julia Ignacio NORONHA Graduação em Farmácia; Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal UNIPINHAL. – Brasil
  • Inês Juliana Martorano GIARDINI Doutora em Biologia Funcional e Molecular; Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal UNIPINHAL. –Brasil
  • Denise Vallim PASOTTI Especialista em Farmácia-Bioquímica, em Microbiologia e em Saúde Pública; Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal UNIPINHAL
  • Camilla Maria Prudêncio Pilla TEIXEIRA Mestre em Biotecnologia; Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal UNIPINHAL. –Brasil
Palavras-chave: Automedicação, Anti-inflamatórios Não Esteroidais, Reação Adversa Medicamentosa

Resumo

Caracteriza-se por automedicação o uso de medicamento sem prescrição médica, odontológica ou farmacêutica, que pode mascarar e agravar doenças ou gerar intoxicações. Sua prática é crescente no Brasil, principalmente com o uso dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES). O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência da automedicação com AINES dos clientes de uma drogaria e possíveis reações adversas. Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, no qual foram aplicados 100 questionários durante a compra de medicamentos em uma drogaria, localizada no município de Espírito Santo do Pinhal-SP, Brasil, em agosto de 2019. O questionário era composto de questões fechadas abordando: gênero; idade; escolaridade; profissão; efeitos adversos e perguntas sobre a automedicação com AINES. Observou-se que 69% se automedicam com anti-inflamatórios não esteroidais principalmente por já terem o medicamento em casa. Os medicamentos mais utilizados pelos entrevistados foram a dipirona, nimesulida, paracetamol e diclofenaco, tendo como a principal reação adversa a dor de estômago. Pôde se concluir que a taxa de automedicação é muito alta em relação ao uso dos AINES e mostra a necessidade de maiores orientações sobre o uso desses medicamentos, principalmente pelo profissional da saúde, pois o uso inadequado pode agravar ou ocasionar outros problemas de saúde.
Publicado
10-01-2021